Com a certeza de que fazem parte de um programa vencedor, os mentores repetentes do “The Voice Portugal”, Anselmo Ralph, Marisa Liz e Mickael Carreira (aos quais se juntou, nesta edição, a cantora Áurea) mostram-se orgulhosos das escolhas que fizeram até agora. No entanto, com a segunda gala à porta – onde serão decididos os finalistas – os três artistas começam a acusar a pressão.
O cantor angolano, embora apoie e acredite nos dois elementos da sua equipa – Pedro e Joana – confessa que o sentimento de competitividade “pouco se sente” e, ressalva que se a vitória recair sobre Deolinda, sua compatriota, ficaria igualmente feliz: “Sou angolano e se ela ganhar é um orgulho muito grande, o prémio fica em casa”.
Já Mickael Carreira, mentor da jovem de 21 anos, receia “a pressão” que tem sido feita sobre Deolinda: “Acredito que seja muito complicado para ela gerir tudo isto”. Conhecedor do meio artístico, o cantor – que comemora este ano uma década de carreira – reconhece a preferência do público pela sua concorrente não querendo, no entanto, consagrá-la vencedora de forma antecipada: “Os dois elementos da minha equipa são muito bons, o Guilherme esteve no outro domingo melhor que nunca e por isso também ele é um potencial vencedor”.
Por sua vez, Marisa Liz, que tem a equipa “mais diferente da competição”, acredita ser esse o seu maior trunfo. “Tanto o Alfredo como o Sérgio tem estilos muito próprios e por isso identifico-me muito com ambos”, explicou a mentora que aposta assim, na “luta pela identidade” dos seus concorrentes, independentemente de poderem ou não ser candidatos à vitória. “As oportunidades não vêem só daqui, mas de dentro deles”, lembra a vocalista dos Amor Electro.
Fotos: Alexandra Martins Do Vale