Após a primeira audiência do julgamento de violência doméstica de Bárbara Guimarães contra Manuel Maria Carrilho, a apresentadora decidiu entregar um requerimento judicial que pede a recusa da juíza Joana Ferrer Antunes.
Na origem do pedido de afastamento da juíza está a “suspeita de imparcialidade objetiva e subjetiva”. Na sequência deste requerimento, a audiência que estava marcada para amanhã não se deverá realizar.
O Ministério Público já entregou um pedido de recusa de Joana Ferrer. “O Ministério Público apresentou, ao abrigo do disposto no artigo 43.º, números 1 e 3 do Código de Processo Penal, um requerimento de recusa da juiz. Fê-lo por considerar existir motivo sério e grave, adequado a gerar desconfiança sobre a imparcialidade da magistrada judicial”, informou a Procuradoria-Geral da República..
Isto porque o tratamento da juíza para se dirigir à apresentadora da SIC foi visto como discriminatório em comparação com o tratamento usado para se referir a Manuel Maria Carrilho na sessão da última sexta-feira. Além disso, Joana Ferrer Antunes terá censurado a apresentadora por nunca ter apresentado queixa por violência doméstica, tratando-a sempre pelo primeiro nome – enquanto ao arguido o chamou de “senhor professor”.
