As partes íntimas de Adolf Hitler sempre foram tema de conversa. Desde a II Guerra, a criptorquia do ditador, condição em que apenas um dos testículos desce para o escroto, já era tema de uma canção cantada pelos soldados britânicos intitulada “Hitler has only got one ball” (“Hitler tem só uma bola”, em português), e foi posteriormente confirmada por registos médicos. Agora, pesquisadores afirmam que essa não era a única anomalia que o ditador nazista escondia. De acordo com historiadores, Adolf Hitler tinha um pénis minúsculo e deformado.
Autores do livro “Hitler’s Last Day: Minute by Minute” (“O Último Dia de Hitler: Minuto a Minuto”), Jonathan Mayo e Emma Craigie alegam que o micropénis do Führer era explicado por uma deformidade severa chamada hipospádia, em que a uretra é extremamente curta. Nestes casos, o canal da urina não alcança a extremidade do pénis, e o orifício para eliminar a urina abre-se na base do membro, próximo ao saco escrotal.
Por causa da hipospádia, que afeta o desempenho masculino nas relações sexuais, o médico de Hitler, Theodor Morell, receitava-lhe hormonas, anfetaminas e cocaína. E, de acordo com Mayo e Craigie, o complexo com a anatomia poderia explicar por que Hitler deu instruções para que seu corpo fosse queimado após sua morte.
Em dezembro de 2015, o historiador alemão Peter Fleischmann, professor da Universidade de Erlangen-Nuremberg, descobriu um relatório médico que confirmou o boato que os soldados britânicos entoavam – de que o ditador nazista tinha apenas “uma bola”. Até à sua descoberta, a versão mais corrente dizia que a mutilação tinha sido provocada por um estilhaço de granada, na I Guerra Mundial. O documento, no entanto, desmente a história do ferimento de guerra. A descoberta também permitiu precisar qual era o testículo ausente: o direito.
