A vacina BCG, que tem estado indisponível em Portugal, começou a ser distribuída ontem pelas administrações regionais de saúde (ARS). As crianças de grupos de riscos serão depois chamadas pelas unidades de saúde para vacinação.
Uma falha de produção do laboratório que fabrica a BCG (contra a tuberculose) para a Europa esteve na origem dos problemas de fornecimento da vacina em Portugal, que começaram em março do ano passado.
De acordo com uma nota oficial do Ministério da Saúde, a distribuição das vacinas pelas ARS e pelas regiões autónomas da Madeira e dos Açores destinam-se a crianças com menos de seis anos, pertencentes a grupos de risco, como: provenientes de países com elevada incidência de tuberculose; que coabitem ou convivam com portadores de VIH/sida ou dependentes de droga e álcool; que pertençam a comunidades com risco elevado de tuberculose; ou viajantes para países com elevada incidência de tuberculose.
“Portugal já faz parte dos países desenvolvidos com baixo risco de infeção por tuberculose, e tem um sistema de informação eficaz para monitorizar a doença”, refere o comunicado do Ministério.
O documento adianta que a vacinação é da responsabilidade a nível local (unidades de saúde), com as crianças de risco a serem identificadas pelas respetivas unidades de saúde e convocadas para vacinação.
O Ministério recorda que a vacina BCG pode ser dada na mesma altura em que se administram outras vacinas do Programa Nacional de Vacinação.