Viveu-se uma noite agitada no Brasil. A população voltou a sair à rua depois de Dilma Rousseff ter nomeado o ex-presidente Lula da Silva para o Governo e a divulgação de escutas entre os dois só piorou a situação.
Nas gravações, Dilma diz a Lula que mandou alguém entregar o termo de posse do ex-Presidente como ministro, para o caso de ser necessário. As declarações da presidente brasileira foram interpretadas pela opinião pública como uma possível “combinação” para garantir a “imunidade” de Lula, que está a ser investigado pelos procuradores que conduzem a operação Lava Jato.
Na reação à divulgação destas escutas, em comunicado, a chefe de Estado promete adotar todas as medidas judiciais e administrativas para contestar aquilo que considera uma violação da lei e da Constituição. Mas a oposição de Dilma não perdoa a pede a sua “renúncia”.
Já o povo respondeu com protestos, que começaram no início da noite em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Goiás, Paraná, Pará, Bahia, Amazonas, Alagoas, Paraíba, Ceará e Mato Grosso do Sul. Em Brasília, houve confrontos entre manifestantes e a polícia, o que resultou em 15 feridos.
