Cristina prestou hoje declarações no tribunal de Palma, que julga o caso Nóos, mas só respondeu às perguntas colocadas pelo seu advogado.
A irmã do rei de Espanha assegurou que nunca teve contas em paraísos fiscais, salientando que agora tem uma conta na Suíça, porque lá reside. Além disso, afirmou que confia “plenamente” na inocência do marido, Iñaki Urdangarín, e recusou que a empresa familiar Aizoon tenha sido criada para ter benefícios fiscais.
A infanta enfrenta uma pena de oito anos de prisão, pedida pelo sindicato Mãos Limpas, que lidera a acusação popular que atribui delitos à filha de Juan Carlos.
O marido de Cristina também terminou esta quinta-feira as suas declarações no julgamento, em que está acusado de oito crimes de fraude fiscal pelos quais pode ser condenado a uma pena entre 11 e 26 anos de prisão.
O antigo duque de Palma, que prestou declarações durante três dias, garantiu que a sua mulher nunca participou nas atividades que desenvolveu no Instituto Nóos e que a sua participação como coproprietária da empresa familiar Aizoon não tinha efeitos práticos.