Saber andar não é para todos e saber estar muito menos. Não se pode estar num bar sem levar com empurrões de quem traça um caminho sem saber que a palavra licença existe e que a vida vai mais além de marradas e cotoveladas.
Que ninguém lhes diga nada porque eles tem o doping efervescente no sangue e elas, o rei na barriga, de quem é frágil e sempre cheio de razão.
Rodeados de um lado pelos angariadores de borlas, por clientes futuros pagadores de borlas, por gente que sai quando o rei faz anos e não se sabe comportar – pela falta de resistência ao álcool, bêbados sem bagagem levados pela histeria de quem sai pouco e precisa de dar nas vistas – e pelos que não conseguem olhar para a companhia que levaram, cobiçando e entusiasmando-se com o alheia.
Esquecem-se de estimar, até porque normalmente o que se tem é bem melhor do que o se cobiça. Talento sem aplicação, sem dar o máximo de pouco serve e o arrependimento à posteriori não cola, não resulta porque não traz de volta o aconchego e a dedicação perdidas.
Fará parte da essência humana não estimar e apenas aceitarmos o amor de que nos achamos merecedores e não o que realmente merecemos? Dará menos trabalho, certamente, mas ainda acredito que se deve dar tudo e ficar de consciência tranquila. É com esta, a nossa, que convivemos. É que podemos não escolher de onde vimos mas escolhemos para onde vamos…
Vida tao estúpida!
Vou ali, tirar um apontamento… Até terça!