A guarda da meia-irmã de Rodrigo Lapa foi retirada à mãe, esta sexta-feira de manhã, pela Comissão de Proteção de Jovens e Menores. A criança de seis meses foi acolhida temporariamente numa instituição com o consentimento da progenitora.
Paulo Macedo, jurista da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ), explicou à agência “Lusa” que a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Portimão “aplicou uma medida cautelar de acolhimento residencial (da criança), com o consentimento da mãe” da menina, tendo em conta a situação vivida pela família.
A criança vai ser agora colocada numa instituição do Algarve durante um período máximo que pode ir até seis meses. Contudo, Paulo Macedo sublinhou que não está ainda definido o período de tempo que a criança vai ficar temporariamente institucionalizada.
A decisão da CCPJ chegou dois dias depois do corpo do irmão ter sido encontrado e do pai da menina ser considerado o principal suspeito da morte de Rodrigo Lapa.
Corpo de Rodrigo já foi levantado
O corpo foi reclamado pelo pai e levantado durante a tarde desta sexta-feira no Gabinete Médico Legal de Portimão. A autópsia decorreu no dia de ontem. Os médicos legistas requereram a realização de exames complementares: toxicológicos, histológicos e genéticos, que podem demorar entre seis a oito semanas, após os quais é que será elaborado o relatório final da autópsia. As cerimónia fúnebres terão lugar este sábado às 10h00.