“A minha vida segue, sem ódios ou cóleras”. Foi desta forma que Manuel Luís Goucha reagiu à decisão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, que concluiu, na última terça-feira, que o apresentador não foi discriminado pela sua orientação sexual.
“Esta semana o processo chegou ao fim, entendendo o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem que apesar das frases infelizes proferidas em sentença não há provas efetivas que a decisão da juíza tenha sido motivada pelo preconceito. E que a sátira (isto em relação ao caso do programa que está na origem de toda esta demanda), que tem sempre o objetivo de provocar e agitar, é marcada pelo exagero”, afirmou Manuel Luís Goucha, acrescentando que pôs um ponto final no assunto.
Esta decisão do Tribunal Europeu surgiu depois do anfitrião das manhãs da TVI ter apresentado uma queixa, após a justiça portuguesa ter arquivado um processo em seu nome por difamação, contra a produtora do programa da RTP1 “5 Para a Meia-Noite”, a apresentadora Filomena Cautela e a respetiva direção de conteúdos.
Em causa estava a emissão de 28 de dezembro de 2009, ainda na RTP2, na qual a anfitriã desafiava os seus convidados a responder a uma série de questões. Uma delas era “Qual a melhor apresentadora de televisão” desse ano, sendo que a resposta dada como certa era: “Manuel Luís Goucha”.