Um mês após o funeral de José Boavida, que faleceu vítima de uma paragem cardiorrespiratória, o seu irmão – Gabriel – viu cumprida a promessa que havia feito ao malogrado ator nos vinte dias em que este esteve internado: O Amadora-Sintra havia “de ter uma VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) equipada e a funcionar para servir as pessoas do concelho onde vivemos”.
Assim, na presença do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, foi assinado o protocolo – segundo o qual a unidade hospitalar assegura as equipas que vão trabalhar na VMER – pelo presidente do conselho de administração do Hospital Fernando Fonseca, Luís Marques, e o presidente do INEM, Luís Meira.
No final, Gabriel Boavida e o pai pediram a palavra para manifestarem o seu agrado pelo facto do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, ter cumprido a promessa que havia feito, sem esquecer o seu ente querido para o qual foi dada uma salva de palmas em tom de homenagem.
Recorde-se que José Boavida caiu inanimado no chão, em Queluz, quando regressava sozinho de um jantar com amigos e teve de ser assistido por uma viatura do Hospital São Francisco Xavier, apesar de esta não ser a unidade de saúde mais próxima. Depois de duas semanas em coma induzido e um prognóstico muito reservado, a ator sucumbiu na madrugada do dia 26 de janeiro.
Fotos: Alexandra Martins do Vale
