Aos 44 anos, o ex-nadador e manequim há muito que se afirmou como um nome a ter em conta na televisão nacional, meio para onde entrou através de Ricardo Carriço e agenciado pela Central Models, primeiro como apresentador e só depois como ator.
Atualmente, Pedro Lima conta com díspares papéis na ficção, sendo como o engenheiro Pedro Caiado que o vemos agora na TVI “A Única Mulher”, projeto que não contará com a prestação dele na terceira temporada.
“Agora vou integrar a próxima história da TVI, “Quatro Estações”, muito orientada para o público juvenil, onde vou ser o pai da família principal de cinco filhos entre os 17 e os seis anos”, revela, em conversa com a Move Notícias.
O novo papel parece, à primeira vista, inspirado na vida real em que se prepara para receber o quinto filho, o quarto em comum com a ex-manequim e ceramista Anna Westerlund.
Pai de Ema, de 12 anos, Mia, de 9, e Max, de 5 anos, do atual casamento, e de João Francisco, de 17, fruto do relacionamento anterior com Patrícia Piloto, garante que estão reunidas as condições para a chegada de Clara.
Com “a sorte de ter uma profissão que garante condições materiais para ter uma subsistência digna”, Pedro sublinha que tem tido “muita sorte” com a prole, o que lhe dá coragem para a ver aumentar. E, para ele, “cada um que nasce torna a família mais rica e a vida é sempre uma festa”.
Apesar da inegável felicidade pela bebé que aí vem, o galã não parece ansioso, até porque “lá em casa” cada um anda entretido com as respetivas azáfamas: “É muito trabalho, muitos exames, muitos estudos, muitos treinos e não há muito tempo para pensar. Vamos ter que fazer umas obras na casa para reorganizar tudo para receber mais um elemento mas, neste momento, a maior preocupação passa por não cansar a mãe”.
No meio disto tudo, o teatro fica para outras núpcias, apesar de ter “alguns desafios agora”. “Achei por bem, nesta fase, não aceitar para acompanhar mais os miúdos e a Anna, e ficar só a fazer a novela”, reconhece.
E, nas pausas, continua a pegar na prancha e a atirar-se ao mar, um desporto em que tem nos filhos mais novos seguidores. Já o primogénito é no râguebi que dá cartas para “orgulho” do pai.
Como atleta de natação pura, Pedro Lima representou Angola nos Jogos Olímpicos de 1988 e 1982, nunca passando das eliminatórias. No entanto, atingiu o sonho da grande maioria dos nadadores ao estar no maior evento desportivo do mundo e por duas vezes consecutivas.
Das horas que passou nas piscinas, com treinos bidiários e muito espírito de sacrifício implicado, terá herdado a serenidade que contagia quem o rodeia, fazendo dele um homem ponderado, sempre com um sorriso para dar a quem se aproxima.
Fotos: José Gageiro / arquivo pessoal de Pedro Lima