O nome do álbum é “Depression Post Pop”, mas apesar do título, é um belo disco de rock, com a voz de Iggy que parece melhorar com a idade e não deixa ninguém deprimido.
Iggy Pop e Josh Homme, multi instrumentista líder dos Queens of the Stone Age, que também cuidou da produção, reuniram-se no rancho de La Luna, no interior do deserto californiano, onde Josh tem o seu já mítico estúdio e criaram aquele que é um dos melhores álbuns rock dos últimos anos.
A eles juntaram-se depois, o guitarrista Dean Fertita (Queens of the Stone Age) e o baterista Matt Helders (Arctic Monkeys) que ajudaram a fazer o décimo sétimo álbum do vocalista pioneiro do punk.
Iggy Pop lançou vários álbuns notáveis ao longo de quase cinquenta anos de carreira, tanto com a sua banda The Stooges, como na carreira a solo e em várias parcerias – a mais bem-sucedida foi com David Bowie, nos álbuns Lust For Life e The Idiot. Bowie ajudou a trazer o melhor no cantor, e embora numa escala menor, nota-se essa influência nesta parceria com Josh Homme.
Este disco assinala uma nova Era para Iggy Pop, de 68 anos, que admitiu que este poderá ser o seu último álbum. Se assim for, será a verdadeira despedida, em grande!
Em Portugal vamos poder apreciar o concerto deste ícone da história do rock, a solo – sem o músico dos Queens of the Stone Age – no Palco Super Bock, dia 15 de JULHO.
Ouça o tema “Break into your heart”: