As autoridades francesas já concluíram a identificação dos 12 emigrantes portugueses que morreram na quinta-feira à noite num acidente de viação perto de Lyon, em França: dois homens tinham morada em Oliveira de Azeméis, um em Castelo de Paiva, um em Trancoso, um em Arouca, uma mulher em Pombal, existindo ainda um casal de Sernancelhe, e uma família (um casal e uma filha) e um homem, de Cinfães.
Os 12 portugueses, com idades entre os sete e os 63 anos, morreram na sequência de um choque frontal entre a carrinha em que seguiam e um veículo pesado. As vítimas viajavam da Suíça para passarem a Páscoa em Portugal.
Os corpos estão no centro hospitalar de Moulins e a expectativa é que só na terça-feira, depois da Páscoa, se proceda aos trâmites legais para depois realizar os funerais das vítimas, sendo que o Estado português se disponibilizou para fretar um avião para transportar os corpos para Portugal.
Sobrevivente pode ser constituído arguido
O único sobrevivente dos 13 passageiros da carrinha é o condutor, um jovem de 19 anos, também português, que foi hospitalizado em estado de choque e só falará quando equipa médica disser que tem condições psicológicas. Poderá vir a ser constituído arguido, uma vez que é preciso saber se tem habitações legais para conduzir uma carrinha.
O procurador público de Moulins, Pierre Gagnoud, anunciou que as autoridades vão averiguar se a carrinha, com capacidade até seis passageiros, tinha condições para transportar 13 pessoas.
