Para celebrar o 18.º aniversário do seu enlace, o entertainer português, hoje com 71 anos, partilhou uma mensagem apaixonada nas redes sociais.
Júlio Isidro e Sandra Barros casaram-se a 24 de abril de 1998 – “O oficial da Conservatória não permitiu que o enlace coincidisse com uma data que cá em casa continua a cheirar a flores de liberdade. Mesmo assim aconteceu ‘revolução’”, revelou o apresentador em 2015 – e, por fruto dessa relação, nasceram duas filhas, Mariana (17) e Francisca (13). O apresentador é ainda pai de Inês (47).
Apesar dos 27 anos de diferença, o casal vive uma intensa paixão e uma cumplicidade eterna. “Zangámo-nos durante uma hora e ainda hoje me dói a cicatriz dessa ferida”, revelou Júlio Isidro na dedicatória que fez hoje à mulher e na qual até cita Camões: “Comemoro esta data com um vago sabor de tristeza. Seria em plenitude ‘se não fora para tão longo amor, tão curta a vida’”.
Leia, agora, a mensagem de Júlio Isidro na íntegra:
“O cinquentão, que se assumia solteiro impenitente, reconheceu que o amor pela donzela era querer estar preso por vontade.
E assim se prenderam num dia de abril que só não foi o da Liberdade porque o funcionalismo também celebrava.
Passaram vinte e seis anos de conhecimento, primeiro profissional e depois de namoro clandestino mal disfarçado.
Para ela, mais de metade da vida, para ele os anos da maturidade partilhados de alegrias, algumas tristezas, lutas com vitórias e derrotas sempre numa permanente cumplicidade.
A Sandra sabe como eu gosto de me fechar na oficina a carpinteirar. Eu sei como ela gosta de ver o Travel Channel e sonhar com as viagens que talvez consigamos fazer.
Ela sabe que eu não resisto às coletâneas de CDs com música do meu tempo e eu sei como ela gosta de revistas de decoração.
Eu sei que já é difícil contar uma estória nova mas ela sorri sempre quando as repito. Partilhamos a nossa indignação pela imundície do mundo em que vivemos, queixamo-nos das mesmas dores das costas e decidimos em conjunto o crescimento das nossas filhas.
Contudo é a Sandra a encarregada de educação porque o mandato dela será de certeza mais duradouro.
Sonhamos com uma viagem de carro pela Europa, o Vale do Loire, o sul de Itália e França, os Estados Unidos, Nova Iorque e Los Angeles onde vivi, e um dia a Islândia para repousar o corpo e o espírito.
Zangámo-nos durante uma hora e ainda hoje me dói a cicatriz dessa ferida.
Agora, numa fase de trabalho para mais um ano e reconhecimento pelo que vou fazendo com o suporte da minha produtora favorita e as meninas a encherem-nos de felicidade, esta data significa que fiz alguma coisa certa nesta vida.
Já não posso com a Sandra nos meus braços, não que esteja gorda, mas as minhas lombares não resistem.
Damos as mãos e reclamamos sempre mais carinho de parte a parte porque o amor acontece.
Volto a citar o nosso Camões lírico.
Comemoro esta data com um vago sabor de tristeza. Seria em plenitude “Se não fora para tão longo amor, tão curta a vida.”
