Quando as ideias escasseiam, pois não é fácil inovar todas as semanas, folheiam-se umas quantas revistas ditas cor-de-rosa e a motivação acende-se.
Percebemos que tudo perdura e muito pouco muda. São sempre os mesmos pedintes, inebriados pelo mediatismo, acompanhados das palmadinhas nas costas dos chulos que os rodeiam e que vivem do parasitismo. Ostentam a desenvergonhada e cada vez mais triste figura. Isto salvo raras exceções, está claro.
Chega-se ao pormenor de contagem de espingardas do tipo com quantos já foste para a cama, de quantas nacionalidades, qual era o/a melhor ou anunciar o 15º noivado, em poses e expressões estudadas, porque foram ao ginásio e partiram tudo, como aparecer nua numa primeira pagina fosse uma coisa do outro mundo. E são estas as vedetes!
Os anos passam e a vida segue mas as marcas perduram, porque não acredito que sejam felizes com a dificuldade e o medo que tem de olhar para si próprios, apenas têm ânsia de serem importantes em vez de úteis.
Se estivermos à espera que mudem nunca teremos o progresso assegurado. Só sabem fazer o que já fizeram e por isso, não se pode obter mais do que aquilo que já vimos.
São ladrões de sonhos cheios de vícios que se servem de tudo para aguentar a sua vida imaginaria. Não parece difícil e os candidatos multiplicam-se… Viva o facilitismo. É como diz a letra de Rui Reininho: Faz-me impressão o trabalho.
Vou ali, tirar um apontamento… Até terça!
