Depois de interpretar o vilão Henrique Gomes em “Poderosas”, na SIC, o vencedor da segunda edição da “Casa dos Segredos” reforça o elenco da novela “Coração d’Ouro” também na estação de Carnaxide”, assumindo que “é um privilégio muito grande” a oportunidade.
“Não estava nada à espera, mas fiquei muito contente. Acabei as ‘Poderosas’ e tive logo trabalho”, confessa João Mota, que terá oportunidade de contracenar com José Raposo de quem é “fã”. “Sou o Tozé e trabalho com o Vítor na oficina. O Tozé é um bom vivant, gosta muito de raparigas e é muito bem disposto, ou seja, é uma personagem mais leve”, descreve à Move Notícias.
Com cenas já gravadas, o jovem algarvio garante que se tem “sentido bem neste registo, a comédia, que é muito interessante”: “Adoro o meu núcleo, receberam-me muito bem. Quando estou a trabalhar com grandes profissionais as coisas tornam-se fáceis”.
Apesar de novo na história, João “já via a novela por todos os motivos e mais alguns”, até porque a namorada, a atriz Mariana Monteiro, é uma das protagonistas no papel de Inês. Juntos no mesmo trabalho, eles não vão contracenar, “a não ser que o carro dela tenha algum problema”, avisa o também manequim, com algum humor à mistura.
Para ele”, a Mariana “é sempre importante”, principalmente no recente desafio, pois “conhece os núcleos” e ele “já sabia perfeitamente para o que vinha”, ou seja, “é uma mais valia”.
Na ficção, Mariana Monteiro “esta grávida, mas na nossa vida isso não quer dizer nada”, ressalva Mota, acrescentando: “Temos dois bebés peludos (os cães) mas para já, é só. Mas, de certeza que um dia teremos outro tipo de bebés”.
No período em que esteve parado, João Mota criou “duas empresas”, uma relacionada “com carros” e outra que tem a ver com a arte marcial que pratica, “o ju jitsu”, consciente de que a representação e a moda não são garantia de estabilidade.
E, muito em breve, vai mostrar-se no cinema no filme “Leviano” do realizador Justin Martim, onde contracenou com “com Ruben Rua, Mikaela Lupo, José Fidalgo, Diana Marques Guerra, entre outros”. Na película, “vive um triângulo amoroso num enredo mais à americana” cujos pormenores não adiantou. De resto, “foi muito bom fazer cinema, era um sonho tal como é o teatro. É muito diferente de televisão e gosto de perceber como tudo acontece”, reconhece.
Depois da novela, João Mota não sabe o que aí vem, pois vive “um dia de cada vez”. “Não penso muito no futuro senão vivo ansioso, nem muito no passado senão fico deprimido”, confessa, mantendo a certeza de que, mal possa, sem data marcada, vai de férias com a cara metade para um lugar onde seja possível andar “de chinelo no pé”.
Fotos: Sílvia Santos