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Maria João Abreu: “Ser avó é o meu melhor papel”

Apaixonada pelo teatro, tem sido no palco que Maria João Abreu tem apostado os últimos anos da sua carreira.

Depois da peça “Boas Pessoas”, no Teatro Aberto, a atriz regressou ao Teatro da Trindade para uma personagem mais leve e descontraída, “bem diferente da anterior”.

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Em “O Apartamento” (que estará em cena até 17 de maio), Maria João é “a menina Fran”, uma ascensorista muito cobiçada pelos homens da empresa e que “morre de amores” pelo patrão, de quem é amante.

Num triângulo amoroso com Heitor Lourenço e Hélder Gamboa, a atriz volta à comédia num registo de época, que lhe agrada muito.

“É bom fazer uma peça de época e estar em cena com muita gente”, afirma a atriz num altura em que “já não é assim tão comum trabalhar com um elenco tão grande”.

À margem da dimensão em número de personagens, a ex-mulher de José Raposo ressalva a aposta do encenador, Fraga, em novas caras: “É maravilhoso quando há gente nova com ideias frescas. Há uma partilha muito grande e aprendemos uns com os outros, como na vida”.

Consciente da função educativa da peça que “aborda temas como os jogos de poder e a troca de favores”, Maria João tem como objetivo principal “divertir o público”. Uma função na qual já tem provas dadas.

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Longe da televisão, neste momento, e empenhada no teatro, Maria João aproveita o tempo que lhe resta para se dedicar aos que mais ama.

Casada com o músico João Soares desde setembro de 2012, a atriz, que é mãe de Miguel e Ricardo (do anterior casamento com o ator José Raposo) é também, uma avó “babada”.

Um papel que recebeu de braços abertos e que lhe assenta que nem uma luva, embora tenha apenas 51 anos.
Matias, de 4 meses, fruto do seu primogénito com Rita Rodrigues, é o “ai Jesus” da avó.

“É o meu melhor papel”, sublinha lembrando que ser mãe foi o papel da sua vida e, agora, é-o “a dobrar”.
“Apaixonada” pelo petiz, Maria João Abreu confessa que “se pudesse deixava de trabalhar durante uns tempos e ficava em casa a tratar do meu neto”.

Uma situação “impossível” que vai contornando com visitas diárias a Matias: “Sempre que posso, um bocadinho que seja, estou com ele”.