O terramoto, registado às 18h58 de sábado (hora local) ocorreu a dez quilómetros de profundidade e com o epicentro a cerca de 173 quilómetros da capital do Equador, Quito, e a apenas 28 quilómetros de Muisne, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitoriza a atividade sísmica mundial.
O abalo atingiu uma magnitude de 7,8 na escala de Richter e é considerado o mais forte no país desde 1979.
O vice-presidente do Equador, Jorge Glas, afirmou que pelo menos 77 pessoas morreram e 588 ficaram feridas. “Por agora, o número de mortos confirmados é de 77”, declarou o vice-presidente, precisando que há “mais de 588 feridos mais ou menos graves nos serviços de saúde”.
No entanto ainda não é claro quantas pessoas estão em estado grave, e há zonas mais remotas onde ainda não chegou qualquer equipa de resgate.
O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico, com sede no Havai, emitiu depois do abalo um alerta para a possibilidade de ocorrência de ondas perigosas em algumas zonas da costa do Equador, mas indicou, mais tarde, que grande parte da ameaça já terá passado.
The moment the Ecuador earthquake struck.
At least 77 people were killed and 500 injured.https://t.co/beVIE4P85Q https://t.co/a4YEiNgDo1— BBC News (World) (@BBCWorld) 17 de abril de 2016