A obesidade não estraga apenas uma bela silhueta. Além do risco elevado de diabetes tipo 2 e colesterol, a obesidade afeta desde a função neuronal à saúde mental.
Com base em vários estudos científicos, o site U.S. News and Worl Report destaca seis conclusões sobre o peso que a obesidade pode ter sobre a saúde cerebral:
Um IMC alto está associado a uma pior memória episódica – ou dificuldade e lembrar-se de eventos passados: de acordo com um estudo publicado em fevereiro no site The Quarterly Journal of Experimental Psychology.
“A obesidade na meia-idade está associada a um risco mais alto de Alzheimer e demências relacionadas numa fase mais avançada da vida”, destaca Heather Snyder, da Alzheimer’s Association.
O excesso de massa gorda pode provocar efeitos na atividade cerebral que prejudicam a função neuromuscular e por isso podem fazer com que o paciente deixe de conseguir agarrar ou apertar coisas nas mãos.
Faz ainda com que andar e falar sejam muito mais difíceis para o corpo, mas também para o cérebro: Os investigadores descobriram que para andar e falar um obeso usa muito mais recursos mentais do que uma pessoa de peso normal.
Ter excesso de peso pode ainda prejudicar a sua capacidade de sentir prazer: Um estudo publicado no Journal of Neuroscience descobriu que uma área cerebral chamada striatum – responsável pela recompensa cerebral produzida quando comemos certos alimentos – era menos ativada na mulher depois de esta ganhar peso.
Por fim, mas nada menos importante, a obesidade aumenta o risco de depressão. “Sabemos que a obesidade pode levar à depressão e que a depressão pode levar à obesidade”, destaca a Dra. Susan McElroy, investigadora chefe na clínica psiquiátrica Lindner Center of HOPE.