Esta é uma situação que pode provocar alguns constrangimentos, mas para a qual tem agora uma forte ajuda, podendo evitar esse problema, sobretudo quando está fora de Portugal.
Uma pesquisa promovida pelo site de viagens TripAdvisor em parceria com o Business Insider concluiu que há diversos países onde não precisa de dar gorjetas, seja em restaurantes, bares, táxis, salões de beleza ou qualquer outro estabelecimento.
Ao contrário dos Estados Unidos, onde as elevadas gorjetas praticamente fazem parte da cultura do país, há uma série de outros países onde não tem ou mesmo não deve fazê-lo.
Na China, por exemplo, a gratificação é considerada um ato indelicado e é mesmo proibida na maioria dos serviços. Mas, como em tudo na vida, também aqui há uma exceção que confirma a regra: muitos dos guias turísticos passaram a aceitá-la. Em todo o caso, se ficar agradado com o serviço e entender compensar o profissional, não se surpreenda se ele recusar.
Em países europeus como a Bélgica, a Finlândia, Dinamarca, Suécia, França, Itália ou Suíça, por norma, a gratificação ao empregado que o atende já vem incluída na sua conta, pelo que não tem de se preocupar com isso. No entanto, se entender que o serviço merece um bónus, pode sempre, como em Portugal, arredondar o pagamento por cima.
No Japão, caso entenda dar gorjeta corre sérios riscos de ofender o funcionário que o atendeu. A própria palavra “gratificação” é muito mal recebida pelos japoneses. Todavia, se entender que o profissional merece mesmo um extra, deve entrega-lo dentro de um envelope.
Para terminar, fique com o exemplo da Nova Zelândia, que se estende por toda a Oceania. Nesse continente, por norma, os empregados de restaurantes e bares são muito bem remunerados, pelo que não precisa de dar-lhes gorjeta. O estudo indica que deve deixar essa preocupação para funcionários de hotelaria, que são muitas vezes estudantes com salários baixos, pelo que a gratificação será bem aceite.