Cultura

Feira do Livro abre hoje com número recorde de pavilhões

A 86.ª Feira do Livro de Lisboa, no parque Eduardo VII, abre hoje (26 de maio), com dez novos participantes, entre os 123 inscritos, e “um número recorde de 277 pavilhões”, afirmou o seu diretor técnico, Pedro Pereira da Silva, destacando ainda a criação de uma aplicação móvel “Feira do Livro de Lisboa”, disponível para Android e iOS.

Esta aplicação gratuita permite ao utilizador aceder ao mapa do certame, pesquisar autores, títulos e a sua disponibilidade por editor, saber os autores presentes, apresentações de livros e os “livros do dia”.

O presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), João Amaral, anunciou “com grande satisfação” o regresso do Brasil, com um pavilhão, seis anos depois da última presença daquele país, no certame.

João Amaral revelou que a Feira irá ser visitada por editores estrangeiros, numa iniciativa do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

A ideia, explicou João Amaral, é que os editores estrangeiros possam comprar em Lisboa os direitos dos livros de autores nacionais “e não serem só os editores portugueses a irem vendê-los às Feiras do Livro de Frankfurt ou Londres”.

“É uma experiência que os editores aplaudem”, disse, acrescentando que os convites foram feitos através das embaixadas de Portugal, e este ano são aguardados editores e agentes literários ingleses e alemães.

A “Hora H”, que permite comprar livros fora dos 18 meses do preço fixo, com o mínimo de 50% de desconto, volta a acontecer na última hora da Feira – entre as 22h00 e as 23h00 -, a partir do próximo dia 30, e tem, este ano, uma adesão de 80% dos participantes, disse Pedro Pereira da Silva.

Outra iniciativa que regressa é “Acampar com histórias”, destinada a crianças entre os oito e os dez anos, que vão acampar uma noite na Estufa Fria, mas as inscrições “estão já esgotadas”, disse Pereira da Silva.

Estão previstas oito noites com grupos de 20 crianças.