Francesinha. Mais do que um prato ou um petisco, a Francesinha tornou-se uma referência da cidade do Porto, e por consequência um cartão-de-visita para quem vem a Portugal.
Esta especialidade já reconhecida como “uma das dez melhores sanduíches do mundo”, é constituída por diversos tipos de carnes, coberta com queijo levado a derreter e, finalmente guarnecida com o tal molho especial, secreto e picante que faz toda a diferença.
Com uma história que teve início na década de cinquenta, e que merece ser preservada e enaltecida, a Francesinha tem agora uma Associação que nasceu precisamente para assegurar que tem, não só o reconhecimento que merece, como a mais fiel continuidade.
Segundo reza a história, foi um português de nome Daniel David Silva, que após muitos anos emigrado em França, regressou nos anos cinquenta e foi trabalhar no restaurante “A Regaleira”, no Porto. No regresso, trouxe consigo a inspiração de uma das sanduiches mais típicas de França, o “Croque-Monsieur”.
A sua ideia foi a de ajustar os ingredientes ao paladar e cultura gastronómica das gentes da cidade do Porto, habituadas a comidas substanciais de sabores fortes e quentes, acabando por criar o famoso molho que é, sem qualquer contestação, a alma de qualquer boa Francesinha.
Mas a Associação de Francesinhas à Moda do Porto, não se fica por aqui. Além de certificar casas como referência, ensina a fazer esta preciosa receita e sobretudo levá-la a todo o Mundo.
Assim, este ano de 2016, a associação dará inicio à internacionalização das Francesinhas, com o conceito de festivais, com arranque em Lisboa (de 4 a 8 de Maio na FIL, no Parque das Nações), este périplo segue para Paris (de 20 a 22 de Maio, Paris Expo Versailles), Newark (de 9 a 12 de Junho, Sport Club Português Newark) e Macau, ainda com local e data a anunciar.
As Francesinhas vão dar a volta ao Mundo… com entrada livre. Um bom argumento para comemorar a chegada da Primavera, juntar família e amigos e sair à rua.
Esta edição conta com uma estreia absoluta: Alicantina,.Alfândega Douro, Cufra, Capa Negra, Madureira’s e Majára são alguns dos nomes de referência a que já estamos habituados.