Ao lado de Cristina Ferreira há mais de uma década, o apresentador tem estado à frente de alguns dos maiores sucessos da estação de Queluz de Baixo, sendo uma figura incontornável da televisão nacional. Prestes a estrear o novo programa da TVI “Masterchef Júnior”, já no dia 22, Manuel Luís Goucha mostra-se satisfeito com as apostas do canal.
Direcionado para “toda a família”, o formato contará com a participação de 22 crianças, com idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos, com aptidões culinárias. Na apresentação, Goucha, que é também jurado, confessou-se “impressionado com a qualidade destes miúdos”. Sem sonharem com uma carreira entre tachos e panelas, “o empenho e consciência dos alimentos e ingredientes é notável”. “Os que chegaram à final são muito bons”, conclui o apresentador.
Preparado para avaliar os mais pequenos, Goucha garante não ter “problemas em dizer não”: “Ainda que deva fazê-lo com maior sensibilidade porque estamos a lidar com crianças, acho que o não, os prepara para a vida e deve criar uma vontade de ultrapassar o obstáculo”. E sobre o que se segue é perentório: “Tenho a certeza que vai ser um grande êxito, líder dos domingos, quase que ponho a cabeça no cepo por isso”.
Para ele, “fazer este tipo de programas é um verdadeiro luxo na medida em que hoje em dia há tantos cortes que limitam a produção”. E, o “sucesso depende não só de mim mas dos próprios concorrentes, do júri e dos 80 profissionais envolvidos no processo”, adiantou.
Ciente do próprio talento, Manuel Luís Goucha não se pôs com falsas modéstias. “Sei aquilo que valho, é para isso que trabalho diariamente”, sublinhou, acrescentando que “ser bom não interessa, se não estiver rodeado de uma boa equipa”.
Há muito no pequeno ecrã e com estatuto confirmado, Manuel Luís garantiu que está para ficar , apesar de ter outros projetos a longo prazo. Mas, “vou deixar a televisão quando me apetecer”, avisou.
Com vontade de fazer mais, o parceiro de Cristina Ferreira nas manhãs da TVI sente que a franquia tem subido com “programas deste nível”, não podendo por isso aceitar tudo o que lhe ponham à frente. Até agora “tive a sorte da vida me ter brindado com grandes projetos”, reconheceu, antes de voltar para os tachos e panelas.