No jogo de vizinhos da final da Liga dos Campeões, este sábado, em Milão, Cristiano Ronaldo e companhia levaram a melhor sobre o Atlético Madrid conquistando o 11.º troféu para o Real Madrid.
A partida foi decidida nas grandes penalidades, tendo saído dos pés do português o golo de ouro. Na conversão da quinta oportunidade, Ronaldo não falhou para gáudio dos colegas e dos muitos adeptos merengues.
Confirmada a vitória, Pepe foi um dos primeiros a abraçar o colega também da selecção nacional, mostrando que há raça para Portugal fazer valer o seu valor no Europeu em França.
Cristiano Ronaldo rematou em beleza a época pelo Real Madrid, colocando-se numa boa posição para a Bola de Ouro, apesar de ter falhado alguns lances durante o tempo regulamentar da , que terminou com um empate a 1 golo.
Sérgio Ramos abriu o ativo para o Real aos 15 minutos, num lance contestado por alegada posição irregular. Ferreira-Carrasco estabeleceu a igualdade aos 79 minutos.
O prolongamento não teve golos e destacou o cansaço dos protagonistas, com muitas cãibras e faltas próprias de quem não tinha pernas para muito mais. Dois anos depois da final de Lisboa, o filme quase se repetia, mas desta vez não houve goleada dos “blancos” na meia hora extra.
Já com o coração nos pés, as duas equipas foram lançadas à lotaria dos pénaltis e, se na quarta do Atlético, Juanfran chutou na trave, Cristiano Ronaldo confirmou, então, a “La Undécima”.
“Tive uma visão de que marcaria o golo da vitória, e foi exatamente o que aconteceu. Pedi a Zidane para marcar o quinto (penálti). Estou muito feliz, é um momento especial ganhar a terceira Champions, é um momento mágico”, disse Cristiano.