Segundo um novo estudo, as máquinas de ar quente e os secadores com jato de ar, espalham até 1300 vezes mais bactérias e vírus do que as toalhas.
Um estudo realizado por pesquisadores ingleses mostrou que máquinas que secam as mãos à base de jatos de ar espalham, em média, 60 vezes mais germes do que as máquinas comuns de ar quente e 1300 vezes mais do que as toalhas de papel.
Embora seja uma alternativa mais sustentável em relação às toalhas, e bem mais prática, espalham até 1.300 vezes mais bactérias, vírus e fungos em relação às toalhas descartáveis. A conclusão é de um estudo publicado na publicação científica Journal of Applied Microbiology.
Para comprovar essa tese, os investigadores da Universidade de Westminster, na Inglaterra, passaram as mãos, que estavam protegidas por luvas, numa solução líquida que continha o vírus MS2. Em seguida, foram testados três métodos de secagem: toalhas de papel, máquinas de ar quente e secadores com jatos de ar.
Os resultados mostraram que, ao secar as mãos com a toalha, o vírus espalhou-se por uma área até 25 cm ao redor de onde estava. Em contrapartida, as máquinas de ar quente ejetaram o vírus a 75 cm de distância e as máquinas de jatos de ar espalharam o vírus por impressionantes 3 metros.