Um estudo recente realizado pelo Centro Médico da Universidade Erasmus, em Roterdão, inquiriu 11 mil mulheres na Europa e outras seis mil nos Estados Unidos da América, revela agora que as mães solteiras trabalhadoras têm mais probabilidades de contrair uma doença cardíaca do que as mães casadas.
Comparando com mães trabalhadoras que estão casadas, as mães solteiras que têm crianças ao seu cuidado e trabalham, têm 40% mais de probabilidades de ter uma doença cardíaca, 74% são mais propícias a ter um AVC e 77% têm maior tendência a fumar.
Diz também a investigação que as probabilidades de ser uma mãe solteira trabalhadora é duas vezes mais alta nos EUA do que na Europa, sendo que 11% das mulheres norte-americanas no estudo e 5% das mesmas na Europa afirmaram que já estiveram nesta situação pelo menos uma vez nas suas vidas, salienta a Reuters.
“O trabalho e o casamento possibilitam uma maior segurança a nível financeiro e social”, explicou Frank van Lenthe, investigador principal deste estudo.
Apesar de o ‘ser mãe’ estar mais associado a problemas cardiovasculares, os investigadores não encontraram nenhuma evidência que esta associação fosse maior nas mulheres nos Estados Unidos do que na Europa.