A antiga médica do Chelsea recusou, segundo os seus representantes legais, um acordo proposto por José Mourinho, no valor de 1,2 milhões de libras (cerca de 1,5 milhões de euros).
Esta segunda-feira (6), Eva marcou presença no tribunal, em Croydon, em Londres, ao contrário de Mourinho. Durante a sessão, o advogado do treinador leu um comunicado escrito pelo seu cliente explicando a linguagem usada durante a discussão.
“Filho da p… é uma frase que uso muito, todos os jogadores sabem. Não existe qualquer conotação sexista ao dizer isso”, foram as palavras escritas por Mourinho.
Em relação à verba compensatória que foi oferecida pelo clube e por Mourinho à médica, a mesma terá sido formulada apenas no “interesse de todos” em não existir uma litigância entre as partes.
Recorde-se que Eva Carneiro está a processar o atual treinador do Manchester United por “discriminação sexual” depois do treinador a ter alegadamente insultado durante uma discussão em campo.
O incidente entre ambos remonta a agosto de 2015, quando a médica entrou, juntamente com o fisioterapeuta Jon Fearn, em campo para assistir o médio Eden Hazard, deixando irritado o treinador, num jogo em que o Chelsea empatou.
A situação levou a que perto do final, quando a médica entrou, o clube ficasse reduzido a nove jogadores. Na ocasião Mourinho disse que tanto Carneiro como Fearn tinham sido “ingénuos e impulsivos” e incapazes de entenderem a situação de jogo.
Pouco tempo depois Eva deixou de acompanhar a equipa e mais tarde deixou o clube.
Para hoje (7) está agendada nova sessão do julgamento.