Foi um misto de homofobia e terrorismo que esteve na base do ataque a tiro na discoteca gay Pulse, em Orlando, que fez 50 mortos e 53 feridos, na madrugada deste domingo (12).
De qualquer forma, o mundo tem vindo a expressar total repúdio e indignação pelas motivações que levaram Omar Saddiqui Mateen a cometer aquele que já é considerado como o pior ataque a tiro da história dos Estados Unidos da América. Orlando, na Florida, é agora uma cidade coberta pelo luto.
De acordo com os meios de comunicação norte-americanos, Omar Saddiqui Mateen (na imagem, em baixo) era um dos milhares de cidadãos acompanhados de perto pelo FBI, devido às suas ligações ao estado islâmico, organização que já reivindicou o ataque. No entanto, contactado pela “NBC News”, o pai do atirador garantiu que o massacre nada tem a ver “com questões religiosas”, acrescentando um novo dado à investigação.
“Há alguns meses, ele viu dois homens a beijarem-se em Miami e ficou muito irritado. Nós queremos pedir desculpa por este incidente. Apesar de tudo, nunca imaginamos que ele pudesse cometer esse crime. Estamos chocados, extremamente chocados”, referiu o progenitor do assassino.
Omar Saddiqui Mateen viria a ser abatido após a intervenção da polícia, mas o sentimento de pesar relaciona-se por inteiro e naturalmente com as suas vítimas.
Barack Obama falou num “ato de terror e ódio”, o Papa Francisco defendeu o fim da “livre circulação das armas por todo o mundo”, mas as reações à tragédia não se ficaram por aí.
As redes sociais têm sido, também aqui, o principal veículo usado pelos famosos, de várias áreas e de todo o mundo, para expressarem a sua indignação.
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