Olivier da Silva, marido de Cláudia Jacques, está em liberdade, depois de o Tribunal da Relação do Porto ter ordenado a retirada da pulseira eletrónica.
Esta decisão põe termo à medida de coação de prisão domiciliária a que estava sujeito desde o passado dia 2, no âmbito de um processo de extradição para França.
O tribunal entendeu que Olivier estava também a ser investigado pelos mesmos factos em Portugal, tendo sido constituído arguido pela Polícia Judiciária de Faro. A lei não permite que alguém seja julgado duas vezes pelos mesmos crimes e Olivier, que tem dupla nacionalidade portuguesa e francesa, disse que queria ficar no nosso país.
Recorde-se que o pedido de extradição teve origem num negócio em que o marido da socialite atuou como intermediário na aquisição de uma casa em Portugal para um casal francês.
Olivier da Silva que em outros processos – também por indícios de burla – se identifica como “Olivier Parente”, “Olivier Nascimento Parente”, “Jonathan Nascimento Parente” ou ainda “Olivier Parente Figueiredo”, vai continuar a responder ao processo. Para além de vários nomes, em alguns casos de negócios de compra e venda de automóveis apresentava-se como advogado, noutros como médico. Recorde-se que Olivier já foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão, com pena suspensa, por tentativa de burla e falsificação.
