A deputada trabalhista ferida a tiro esta quinta feira em West Yorkshire, no norte de Inglaterra, acabou por morrer na sequência do ataque de que foi alvo.
De acordo com Dee Collins, chefe da polícia local, Jo Cox de 41 anos, que defendia a permanência do Reino Unido na União Europeia (UE), foi transportada ao hospital de Leeds e submetida a uma cirurgia, mas acabou por não resistir aos ferimentos.
Na sequência dos incidentes, um homem de 77 anos também ficou ferido.
Testemunhas no local garantem que a deputada do Parlamento britânico foi também esfaqueada, informação que ainda não foi confirmada oficialmente. De acordo com o jornal The Guardian, uma testemunha ouviu ainda um homem a gritar “Britain First” (Reino Unido primeiro, um dos lemas dos defensores da saída do Reino Unido da União Europeia) antes de atacar Cox.
Segundo Collins, citado pelo Guardian, as autoridades acreditam tratar-se de um “incidente isolado” e não uma rixa como havia sido vinculado pela imprensa internacional inicialmente. O caso está agora nas mãos da polícia, que garante não poder avançar com mais pormenores numa fase tão inicial da investigação.
O ataque aconteceu por volta das 13hoo (hora local) perto da Biblioteca de Birstall, na Market Street.
Num comunicado emitido ao início da tarde, a polícia de West Yorkshire anunciou que um homem de 52 anos foi detido no local, mas sem divulgar mais detalhes,.
Recorde-se que Jo Cox, mãe de duas crianças, era pró-europeia e foi alvo do ataque quando estava junto à biblioteca municipal.