As instituições de ensino superior unem-se novamente para responder a um dos maiores desafios que a Europa do século XXI atravessa: a crise dos refugiados.
As orquestras e coros das universidades e politécnicos juntam-se para um concerto de solidariedade a favor dos milhares de pessoas que, involuntariamente, são obrigadas a deixar as suas casas e em risco de vida, procuram uma vida de paz e de maior tranquilidade.
O concerto que estava agendado para o dia 30 de junho, pelas 21h30, na Casa da Música no Porto, foi adiado para o Outono, ainda em data a definir. A Maestrina Joana Carneiro e o Maestro Kodo Yamaguishi irão dirigir mais um concerto “Música Sem Fronteiras” que irá reunir na Casa da Música, no Porto, cerca de 200 artistas.
Do programa fazem parte: a Orquestra e Coro da Universidade do Minho, o Coro da Universidade Nova de Lisboa, a Orquestra Clássica da Faculdade de Engenharia da Universidade de Porto, a Orquestra da Universidade de Évora, a Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco (ESART/IPCB), a Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE/IPP), a Orquestra Filarmonia das Beiras da Universidade de Aveiro, os Coros e Maestros da Associação Coral da Universidade de Lisboa e o Instituto Politécnico de Bragança, e ainda participações especiais de Pedro Burmester e Luís Duarte ao piano.
A iniciativa, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, com o Ministério da Cultura e o Gabinete do Ministro Adjunto e a Plataforma de Apoio aos Refugiados e o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, da RTP, da Agência Nacional Ciência Viva, da Imprensa Nacional Casa da Moeda, do Teatro Nacional de São Carlos, do Museu Nacional de Arqueologia, da Plataforma Global para os Estudantes Sírios, do Alto Comissariado para as Migrações, da Comissão Cultural da Marinha e da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, tem associada uma recolha de fundos a favor dos refugiados porque “a música, como a solidariedade, não tem fronteiras”.
A recolha de fundos reverterá para os refugiados e realizar-se-á através da venda de bilhetes e através do apelo ao depósito nas contas bancárias das instituições diretamente envolvidas nesta causa, nomeadamente a Plataforma de Apoio aos Refugiados e o Conselho Português para os Refugiados.