Acusado de matar a sua própria namorada, em 2013, o atleta paralímpico saberá no próximo dia 6 de julho a pena que terá de cumprir.
Oscar Pistorius apresentou-se ontem, 15 de junho, num tribunal da África do Sul e insistiu na tese de ter confundido a então modelo, Reeva Steenkamp, com um assaltante, justificando, dessa forma, o facto de a ter baleado com três tiros – cabeça, cotovelo e anca – através da porta da casa de banho onde habitavam.
A pedido do pai da vítima, a juíza deste caso autorizou que fossem mostradas, em tribunal, algumas das imagens do crime. No sentido de atenuar os efeitos dessas provas, a defesa pediu que Pistorius caminhasse pela sala sem as próteses, para que todos percebessem como se encontrava o atleta na hora em que assassinou a sua namorada. De acordo com o “Independent”, alguns funcionários judiciais tiveram mesmo de desviar o olhar.
Banhado em lágrimas por esse momento embaraçoso, Oscar Pistorius pediu clemência à juíza, mas dificilmente conseguirá atenuar a pena mínima para estes casos que, na África do Sul, é de 15 anos de prisão.
