Em semana de emoções futeboleiras e de santos populares gosto de ver o povo viver.
Viver simplesmente, sem competir e sem a angústia constante, ainda que demasiado preocupados em aparecer mal se vislumbra uma câmara. Certamente porque já não há telemóveis para comunicar e torna-se necessário perseguir uma televisão para se dizer às mães que se está bem de saúde.
Mas viver, tornou-se o segredo atual da existência humana. Ser feliz naturalmente, em paz consigo e com o mundo e suas incaracterísticas, sem preocupações com o online imediato.
Como é sabido, as relações familiares são-nos impostas, logo mais intensas e desgastantes, daí toda a problemática familiar. Deveríamos talvez por isso procurar fora algo de diferente. Devíamos ter a tentação de escolher na estrada da vida um caminho que não fosse o do imediato e materialista mas o das virtudes e valores. Deveríamos por um fim às lutas intensas, externas e internas, que deixam de lado o que realmente importa que é a paz de cada um e para com os outros.
É imperativo o retorno dos valores, sem sermos sôfregos de ter tudo o que o vizinho tem e se possível de ainda mais, só por exibicionismo de viver… As energias que se perdem com isto. A falta de coragem de tantos de se oporem e seguirem caminhos que não estes.
Dar a oportunidade de conhecer o outro, sem ser muito pela rama, pois os homens não se medem pelo tamanho, altura e físico. O tamanho do homem tem origem no que oferece e não pede em troca.
Uma selvajaria viver na nesta época, mais ainda para quem já viveu noutros tempos e não se sente com vontade de se por a jeito de desaprender. Calma gente, que existe vida além da vossa.
Bom S. João!
Vou ali martelar no que puder e tirar um apontamento… Até terça!