Sem gastar um cêntimo e à distância de um formulário na internet, a inscrição nos programas “Casa Segura” da PSP ou “Chave Direta” da GNR garante que a sua residência vai ser vigiada por polícias enquanto estiver de férias. Para tal, basta inscrever-se 48 horas antes de partir. Este ano até pode fazê-lo num novo site criado pelo Ministério da Administração Interna para o efeito, o ‘Verão Seguro’.
Depois de dar esse passo, a esquadra da PSP ou posto da GNR da área de residência são notificados e passam a incluir a sua casa no plano de patrulhamento diário, com mais do que uma visita por dia para ver se está tudo normal, de forma totalmente gratuita.
No entanto, se preferir artilhar a residência com o último grito dos sistemas de alarme e videovigilância, pode gastar valores que vão dos 2500 a 3200 euros, (com câmaras e ligação à central de alarmes ou de polícia), até aos 40 mil euros, se se tratar de uma moradia com áreas grandes e remotas (estilo mansão).
Autoridades nacionais patrulham de forma grauita
Das quatro mil casas que estiveram inscritas no programa “Casa Segura” da PSP, no Verão de 2015, nenhuma foi assaltada, conforme garantiu o porta-voz da Direção Nacional, intendente Hugo Palma. Um resultado de sucesso que acompanha também a tendência de diminuição do crime de furto de residências em todo o país.
Este verão, desde 15 de junho até 15 de julho, a PSP já tinha 515 casas inscritas no programa a nível nacional, sem registo de qualquer assaltou ou incidente. “Atendendo à experiência dos últimos anos o número irá aumentar consideravelmente nestes dias. Estamos a receber centenas de pedidos nesta segunda fase da operação”, adiantou Hugo Palma.
No programa equivalente da GNR, o “Chave Direta”, já houve este verão351 residências inscritas desde o dia 15 de junho até 21 de julho. Dessas, 57 foram em Lisboa, 42 em Setúbal e 41 em Coimbra, adiantou o capitão Ricardo Silva, porta-voz do comando geral da Guarda Nacional Republicana. O ano passado a GNR registou 1698 casas inscritas no programa, com maior incidência nos distritos do Porto (266 residências), Aveiro (207) e Setúbal (107).
Para se ter uma ideia da diminuição do fenómeno dos assaltos a casas, de 1 de junho a 31 de setembro de 2014, a Guarda registou 4998 furtos a residências. Esse número baixou em 635 ocorrências para 4363 assaltos no período equivalente de 2015 .
