Passados dezanove anos desde a morte de Diana, o filho mais novo daquela que foi ‘a princesa do povo’ abriu o coração e, durante um encontro com atletas com problemas de saúde mental, falou sobre a influência da progenitora na sua vida.
Lady Di faleceu a 31 de agosto de 1997, na sequência de um acidente de carro em Paris, quando Harry tinha apenas doze anos. No entanto, os momentos que partilhou com a mãe e o enorme legado da princesa deixaram marcas profundas no irmão de William, de tal forma que, durante muito tempo, se recusou a falar sobre o sucedido e só voltou a fazê-lo há cerca de três anos.
“Arrependo-me de não ter falado sobre isso”, assumiu perante a assistência alertando que ninguém – “sejam membros da família real ou seja quem for” – está livre de “ser afetado por problemas mentais”.
“Todos podem sofrer”, disse no evento que aconteceu no palácio de Kensington e onde esteve presente Rio Ferdinand, cuja mulher morreu de cancro.
Recentemente o assunto foi também abordado numa entrevista à revista ‘People’. “Tudo o que eu quero é deixara minha mãe incrivelmente orgulhosa. Isso é tudo o que eu sempre quis fazer“, afirmou o herdeiro da família real britânica na ocasião, sublinhando que “quando ela morreu, ficou um buraco enorme, não apenas para nós, mas também para uma enorme quantidade de pessoas ao redor do mundo. Se eu tentar e conseguir preencher boa parte desse buraco, já estarei satisfeito. Vou ter que, num bom sentido, passar o resto da minha vida a tentar preencher esse vazio o máximo possível. E o William também“.
Hoje, com 31 anos, Harry abraça algumas das causas que eram particularmente queridas para a sua mãe. No entanto, o filho mais novo de Diana, fruto do casamento com o príncipe Carlos, admite: “Gosto do que faço e sei que tenho muito dela em mim e há muitas das causas pela qual dou a cara que tenho a certeza que ela também daria”, concluiu.