O atleta jamaicano, de 29 anos, conquistou, na madrugada desta sexta-feira (19 de agosto), a sua oitava medalha de ouro olímpica, a segunda no Rio2016, ao vencer a final de 200 metros, com o tempo de 19,78 segundos.
Ainda assim, ficou bastante aquém do seu objetivo, que passava por bater o recorde do mundo (19,19s), que também lhe pertence, ou o recorde olímpico (19,30s) que é igualmente seu.
Por isso, ao cortar a meta, fez vários gestos de desagrado, e depois explicou-os assim: “Corri muito na curva, mas na reta o meu corpo não respondeu. Estou a ficar velho.”
Apesar da constatação, feita em jeito de brincadeira, nem isso abala o ego de Usain Bolt. As suas palavras são sintomáticas: “Já não preciso de provar nada. O que mais posso fazer para provar que sou o melhor do mundo? Trabalho para ficar ao nível dos melhores de sempre, estar entre o pugilista Muhammad Ali e Pelé. Espero entrar nesse patamar depois destes Jogos.”
Para isso, terá de apurar a Jamaica para a final e vencer, na madrugada deste sábado, a estafeta 4x100metros. Se o fizer conquistará um inédito triplo-triplo, isto é, nove medalhas de ouro consecutivas nos 100, 200 e 4×100 metros, em Pequim2008, Londres2012 e Rio2016.
