Em contagem decrescente para os Jogos Olímpicos (J.O.) no Rio de Janeiro, que decorrem de 5 a 21 de agosto, nada melhor do que recordar edições anteriores. Nomeadamente as relações amorosas que nasceram durante a competição. Desta vez os protagonistas não serão os atletas nem a chama da tocha olímpica, mas sim a realeza e a chama da paixão.
Carlos Gustavo e Sílvia da Suécia:
Recuemos a 1972 à cidade de Munique, na Alemanha. Carlos Gustavo era um jovem príncipe e o herdeiro ao trono sueco. Foi um dos convidados dos J.O. mas o que lhe ficou na memória foi uma bela rapariga, filha de um alemão e de uma brasileira.
Sílvia Sommerlath era a intérprete, que falava cinco línguas, e que ali estava para receber os convidados. O amor parece ter sido à primeira vista. “Quando a vi pela primeira vez deu-se um clique e esse clique manteve-se desde então”, explicou posteriormente Carlos Gustavo, de 70 anos, numa entrevista. Casados há 40 anos, os atuais reis da Suécia têm três filhos (Vitória, Madalena e Carlos Filipe) e cinco netos.
Princesa Ana de Inglaterra e capitão Mark Phillips:
Nessa mesma edição em Munique outro casal havia de surgir. A princesa Ana, única filha da rainha Isabel II de Inglaterra, conheceu o capitão Mark Phillips. Na altura a jovem, de 22 anos, era uma excelente cavaleira enquanto que o oficial da academia militar já competia na modalidade de Hipismo. Ele ganhou uma medalha de ouro nesse ano e o amor da princesa.
Participaram juntos nos Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal, Canadá, e passaram a paixão pelo hipismo aos dois filhos em comum, especialmente Zara Phillips que recebeu a medalha de prata nessa modalidade nos J.O. de 2012, em Londres. O casamento durou apenas nove anos.
Infanta Cristina de Espanha e Iñaki Urdangarin
Príncipe Frederico e princesa Mary da Dinamarca: O futuro rei da Dinamarca estava de visita à cidade de Sidney durante os Jogos Olímpicos de 2000 e conheceu a australiana Mary Donaldson num pub através de amigos em comum. O príncipe herdeiro Frederico, que se apresentou apenas como ‘Fred’, estava com um grupo de membros da realeza mas a publicitária Mary não o sabia. Conversaram sobre a vitória e o recorde mundial do nadador Ian Thorpe e três anos depois casavam-se.”Foi amor à primeira vista. Quando a vi senti que éramos almas gémeas”, disse Frederico aquando do seu 40º aniversário. Mary mudou-se para a Dinamarca, aprendeu a língua e tornou-se uma das princesas mais elegantes. O casal tem quatro filhos.
Alberto e Charlene do Mónaco:
Conheceram-se em 2001 na competição Mare Nostrum no principado do Mónaco. Charlene, nadadora sul-africana, tinha apenas 22 anos. O príncipe Alberto era um cobiçado solteiro e aficionado pelo desporto.
“Foi muito lisonjeiro. Depois de me ver nadar, Alberto pediu permissão ao meu agente para sair comigo. Passamos a noite toda a rir e conversar”, revelou Charlene numa entrevista antiga à revista Vogue.
O namoro não começou nessa altura. Aliás, esperaram vários anos até se casarem, em 2011. Fizeram a primeira aparição pública enquanto casal nos J.O. de Inverno em Turim, Itália, no ano de 2006. Partilham da mesma paixão pelo desporto e são pais dos gémeos Jacques e Gabriella, de um ano e meio.