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Ginasta mais velha dos Jogos Olímpicos é imagem de persistência e determinação

Oksana Chusovitina é a atleta mais velha dos Jogos Olímpicos do Rio. Aos 41 anos, a representante do Uzbequistão compete pela sétima vez no evento desportivo, numa modalidade que exige uma capacidade física enorme: a ginástica artística.

A idade, porém, não é sinónimo de limitação no caso dela. Oksana conseguiu uma vaga na final do salto, que acontece este domingo.

A ginasta é uma fonte de inspiração para muitos atletas, e não apenas pela sua capacidade e força física aos 41 anos.

Na verdade Chusovitina é um exemplo de persistência e determinação mesmo fora do tartan.

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Oksana começou sua carreira desportiva aos 13 anos competindo pela antiga União Soviética e, quando o bloco se desfez, chegou a pensar que o seu percurso enquanto ginasta de competição havia terminado uma vez que quando o Uzbequistão se tornou independente os recursos para patrocinar os atletas eram muito escassos.

No entanto, as ginastas uzbeques conseguiram formar uma equipa para os Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992 onde arrecadaram a primeira medalha de ouro para o país na competição.

Dividida entre a carreira e a família, Oksana era uma mulher feliz. No entanto, em 2002, o seu filho, Alisher, então com 3 anos, foi diagnosticado com leucemia.

Em troca do tratamento para a criança, a atleta e o marido, o lutador Bachadir Kurbanov, comprometeram-se com o governo alemão a representar a nação durante os dez anos seguintes.

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Foi ‘ao serviço’ da Alemanha que a rapariga então com 33 anos conquistou a sua segunda medalha olímpica, desta feita de prata e a solo. O momento aconteceu nos jogos de Pequim em 2008.

Hoje, com o filho curado, Chusovitina voltou a competir pelo seu país de origem e anunciou que o evento desportivo no Rio de Janeiro marcará a sua saída do mundo desportivo. No entanto, a ginasta ainda pode mudar de ideias uma vez que já o fez por duas vezes.