O uso de dispositivos móveis e computadores ao longo do dia e durante várias horas está associado à má qualidade de sono da atualidade. Mas não é nada que a luz do dia não resolva.
A conclusão é de um estudo sueco levado a cabo na Universidade de Uppsala e que indica que a luz natural do dia ajuda a combater a consequência nociva da luz artificial emitida pelos ecrãs destes dispositivos.
Para o estudo, conta a Reuters, a equipa liderada por Frida Rangtell analisou 14 participantes e concluiu que receber 6,5 horas de luz solar (seja em atividades ao ar livre ou através das janelas do escritório) é o suficiente para que ler o hábito de ler um livro no tablet ou no ereader antes de dormir não seja sinónimo de uma noite de má qualidade. E pode-se passar duas horas a ler que nada acontece.
Publicado na revista Sleep Medicine, o estudo indica ainda a luz solar ajuda a manter os níveis de melatonina equilibrados mesmo quando estes podem vir a ser afetados pela luz dos ecrãs.
Uma vez que este estudo sueco tem um número de participantes reduzido e que a intensidade da luz solar pode levar a resultados diferentes noutras situações, os investigadores defendem a necessidade de mais análises e testes para conseguirem obter resultados mais concretos.