As insónias afetam – e desesperam – muita gente. Mesmo a dificuldade em adormecer é cada vez mais frequente. Entre os pensamentos sobre o que ficou por fazer e o hábito de consultar o telemóvel na cama, o momento de dormir pode tornar-se mais complicado.
O sono é fundamental, pois permite aos nossos corpos recuperar do dia-a-dia, descansar o nosso cérebro e, inclusive, melhorar a nossa memória. Por isso é crucial ter boas horas de sono.
A música é uma ferramenta importante no combate às insónias. Obviamente que isso não acontece com todos os tipos de música. Apenas a música clássica, o jazz, o folk ou outras melodias calmas.
O essencial é que o som que ouvimos antes de adormecer seja calmo e transmita uma sensação de paz. Idealmente deverá ter um temporizador, para que vá diminuindo o volume e desligar-se à medida que a noite avança.
Durante o sono, ainda nos apercebemos de alguns sons e processámo-los no córtex auditivo. Esta sensibilidade varia de pessoa para pessoa: há quem não desperte nem ao terceiro toque de alarme, e quem acorde ao mínimo ruído.
Aquilo que ouvimos a dormir ou ao adormecer pode ser ou alarmante ou relaxante: sons alarmantes, naturalmente, interrompem o processo de adormecer, e os sons relaxantes ajudam-nos a fechar os olhos e a dormir mais profundamente. Mas nem sempre é fácil de descobrir o que resulta para cada pessoa.
No entanto a música calma, o ruído branco, os sons da natureza e o silêncio total são ajudas preciosas.
O ruído branco é o chamado “white noise”. Mascara os outros sons, mas há que ter em atenção certas aplicações que podem causar danos no nervo auditivo, especialmente se usa headphones e tem uma audição sensível.
Os sons da natureza são tipicamente relaxantes. Desde o som do mar até ao ambiente de uma floresta, tradicionalmente oscilam em frequência e amplitude.
O silêncio total é a preferência de algumas pessoas. Tal como há quem não adormeça com uma réstia de luz no quarto, existem os fãs de silêncio absoluto, sem o qual não conseguem desligar. Se partilha casa, procure a compreensão dos que moram consigo e a colaboração neste sentido.