Quando Michael Phelps ganhou a sua 19ª medalha de ouro em Jogos Olímpicos, na madrugada de segunda-feira, na competição de 4×100 metros houve algo que chamou a atenção do público. E não foi necessariamente a sua magnífica prestação e o facto de ter conseguido arrecadar a 23ª medalha olímpica.
O nadador norte-americano apresentou umas marcas redondas nas costas. E o que são essas marcas? No fundo são hematomas deixados por uma técnica milenar chinesa para recuperação muscular.
Michael Phelps, assim como os seus colegas de equipa dos EUA, é adepto de ‘Cupping’, nome inglês da técnica. Esta terapia de recuperação consiste em colocar um copo de silicone na pele, que faz pressão e sucção sobre a mesma. Isto permite aumentar o fluxo sanguíneo, que ajuda a desintoxicar o corpo e na recuperação muscular.
O recordista mundial de medalhas olímpicas não é caso único. Além de outros nadadores e ginastas americanos, também a nadadora chinesa Wang Qun apresentou as mesmas marcas nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.
‘Cupping’ já era utilizada no Antigo Egipto. Os atletas preferem esta técnica, em vez das massagens desportivas, porque solta os músculos em vez de os pressionar.
Justin Bieber, Victoria Beckham e as atrizes Jennifer Aniston e Gwyneth Paltrow também são adeptas de ‘Cupping’.
Michael Phelps volta a competir nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro esta terça-feira. O nadador vai encontrar o rival Chad Le Clos, da África do Sul, na final dos 200m mariposa. A prova é hoje às 22h28, hora do Brasil (02h28, hora portuguesa).
Reveja aqui a primeira prova de Michael Phelps no Estádio Aquático Olímpico:
