Chegou, viu e venceu. Bem, não foi bem assim. Mas Pita Taufatofua, o porta-estandarte do Tonga que cativou os espetadores na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, diz-se satisfeito e privilegiado com a sua participação.
O lutador de taekwondo ficou em 8º lugar na final da modalidade acima dos 80 kgs, no sábado, dia 20.
O adversário nos oitavos de final foi Sajjad Mardani, do Irão.
“Sinto-me tão privilegiado por estar naqueles tapetes e representar Tonga! Não há desculpas, comecei lento, fui apanhado e perdi para uma lenda do taekwondo, um excelente adversário do Irão. Às vezes perdemos, às vezes aprendemos!”, começou por dizer Pita Taufatofua nas redes sociais.
“Demorei 20 anos para chegar aqui, se forem preciso outros 20 iremos trazer esse ouro para casa! Obrigado a todos pelo amor, orações e apoio. Sem vocês todos não estaríamos aqui! Malo Aupito, ofa atu. PS – Ainda não terminamos”, prometeu.
Apesar de ter perdido por 16-1, o público vibrou com Pita Taufatofua, gritando ‘Tonga’ várias vezes.
Na cerimónia de encerramento dos Jogos no Rio de Janeiro, no domingo à noite, voltou a surpreender com o figurino, ou a falta dele.
“E agora eles sabem onde fica Tonga. Parabéns à melhor equipa olímpica de Tonga! E às pessoas bonitas do Brasil por uns Jogos Olímpicos maravilhosos… Conseguimos!”, escreveu o atleta esta segunda-feira na sua página de Facebook.
Pita já é uma estrela mundial. E Tonga ressurgiu no mapa.