A polémica já dura há dias. O nadador norte-americano Ryan Lochte contou que foi assaltado por um grupo de homens armados e com farda de Polícia, quando chegava à Aldeia Olímpica no Rio de Janeiro.
Mas as autoridades brasileiras não acreditaram nas versões contraditórias de Lochte e de outros três colegas da equipa de natação, Gunnar Bentz, Jack Conger e James Feigen, alegadamente vítimas do assalto. Nem as imagens de videovigilância mostravam o crime. Por isso a juíza determinou a apreensão dos passaportes dos quatro queixosos, ficando por isso impedidos de deixar o país. O campeão olímpico foi dos primeiros a quebrar essa ordem.
Os brasileiros acusam Ryan de ter inventado o crime para esconder da namorada, a coelhinha da Playboy Kayla Rae Reid, o facto de ter estado numa festa com outras mulheres.
Agora, depois de troca de acusações e incidentes diplomáticos entre os dois países, Ryan Lochte pediu desculpa ao Brasil, mas garante que foi mesmo assaltado.
“Quero pedir desculpa pelo meu comportamento na semana passada – por não ter sido mais cuidadoso e sincero na maneira como descrevi os acontecimentos daquela madrugada”, começou por dizer o atleta na sua conta de Twitter.
“É traumático estar de madrugada com os amigos num país estrangeiro – com a barreira da língua – e ter um estranho a apontar-te uma arma e a pedir dinheiro para te deixar ir embora”, garantiu.
Pelo meio pediu desculpas personalizadas, incluindo ao “país anfitrião deste grande evento”.
Um texto que difere da versão inicial que tinha publicado naquela rede social, pouco depois da notícia do assalto ter sido divulgada.
“É verdade que eu e os meus colegas de equipa fomos vítimas de um assalto no domingo de manhã. O que é mais importante é estarmos sãos e salvos”, contou a 14 de agosto.
O incidente já tinha feito com que o Comité Olímpico dos EUA pedisse desculpas pelas mentiras dos atletas, referindo que “o comportamento destes atletas não é aceitável e muito menos representa os valores da seleção dos Estados Unidos”.
O presidente da Câmara do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, aceitou o pedido de desculpas e disse sentir “pena” dos atletas.
Kayla Rae Reid, a causa da polémica
Tem 25 anos, é modelo e coelhinha da Playboy. Kayla Rae Reid namora com o ‘rival’ de Michael Phelps desde março.
A jovem esteve no Rio de Janeiro a apoiar o namorado durante a competição e já reagiu, de uma forma diferente, aos insultos dos brasileiros.
“Acredita em ti, reconhece a luz dentro de ti e a negatividade não te irá afetar”, diz a imagem que Kayla Rae Reid colocou nas redes sociais.
