Já é dado adquirido que o alegado assalto que o nadador norte-americano disse ter sofrido nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro nunca existiu.
Um dos três colegas envolvidos na polémica, Gunnar Bentz, também já veio a público contar a verdade.
Desde o início que as autoridades brasileiras desconfiaram da versão dos atletas da equipa olímpica de natação dos EUA. E até o Comité Olímpico norte-americano se viu obrigado a pedir desculpa pela história.
Agora o campeão de natação, e ‘rival’ do compatriota Michael Phelps, já está a colher os resultados da polémica. Ryan Lochte perdeu, esta semana, os quatro patrocinadores que tinha: Speedo, Ralph Lauren, Airweave e Syneron Candela. O que perfaz um prejuízo de 1 milhão de dólares (mais de 884 mil euros).
A perda é significativa uma vez que a publicidade corresponde a cerca de 92% da receita destes atletas.
De acordo com o site norte-americano Money Nation, dos 17,6 milhões de dólares que Lochte já recebeu, 16,3 milhões vieram dos contratos publicitários.
A Speedo, por exemplo, vai doar os 50 mil dólares que seriam para o nadador. “A Speedo vai doar cerca de 50 mil dólares para a organização ‘Save the Children’, que atua no Brasil. Embora tenhamos desfrutado de uma relação vencedora com o atleta por mais de uma década, tendo sido um elemento importante na equipa, não podemos tolerar um comportamento que é contrário aos valores desta marca”, anunciou a empresa, esta segunda-feira, nas redes sociais.
Já a Ralph Lauren explica que o “contrato específico com Ryan Lochte, feito especificamente para o Rio 2016, não será renovado”.
Lochte, Gunnar Bentz, Ryan Lochte, Jack Conger e James Feigen vão ainda ser alvo de um inquérito disciplinar por parte do Comité Olímpico Internacional.
