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Último balanço: Sismo de Itália fez já 247 mortos

É um número que não pára de crescer. Ontem os balanços oficiais, horas depois do terramoto, apontavam para dezenas de morte. Esta quinta-feira o cenário é bem diferente: 247 mortos, já confirmados pela Proteção Civil de Itália.

O sismo de 6.2 na escala de Richter que devastou várias localidades no centro do país, na madrugada de quarta-feira, já é considerado um dos mais mortíferos dos últimos anos naquela zona.

Teve epicentro a dez quilómetros de profundidade, a sudeste de Norcia, cidade da província de Perugia (Umbria), mas teve mais de uma centena de réplicas. A mais recente atingiu 4,7 e foi registada na madrugada desta quinta-feira, a sete quilómetros a leste de Norcia.

Das mortes, 190 ocorreram só na região de Lácio e 57 na de Marcas.

Continuam, desde o primeiro momento, as operações de buscas e salvamento por parte dos bombeiros e da Proteção Civil. No primeiro dia houve casos felizes de sobreviventes, como foi exemplo uma avó que salvou os dois netos em Arquata del Tronto, na província de Ascoli Piceno. Os três estão vivos.

Esta quinta-feira as esperanças começam a diminuir. As equipas de salvamento e resgate trabalharam durante toda a noite nas localidades mais afetadas – Arquata del Tronto, Pescada del Tronto, Amatrice e Accumoli – em busca das dezenas de pessoas que se estimam que estejam debaixo de escombros.

Ainda há centenas de desaparecidos. A cidade de Amatrice, que foi devastada pelo sismo, tem cerca de 2 mil habitantes, dos quais centenas continuam por aparecer.

Outras centenas de pessoas afetadas pelo abalo passaram a noite em acampamentos criados pela Proteção Civil, que foram instalados em quatro áreas da zona.

O terramoto teve 6.2 de uma escala com um máximo de 9 e durou apenas alguns segundos. O suficiente para fazer praticamente desaparecer várias localidades das províncias de Rieti e de Ascoli Piceno, situadas sob a cordilheira dos Apeninos e a poucos quilómetros de Aquila, região que ainda se recorda bem do sismo que fez mais de 300 mortos em 2009.

O antes e depois provocados pelo terramoto mortífero são arrepiantes: