É um transtorno que afeta 33% da população mundial. Nalguns casos pode ser esporádico, noutros mais graves – com crises associadas de pânico – transforma por completo o dia a dia de quem sofre. E segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), será a doença mais incapacitante do mundo até 2020.
É preciso distinguir o sentimento de ansiedade normal, que se sente, por exemplo, antes de um momento importante (reunião ou entrevista de emprego), do transtorno em si.
No primeiro caso, é encarada como necessária para manter as pessoas alertas no dia a dia. No segundo caso, o alto nível de stress e ansiedade pode desencadear em crises com pânico e que a pessoa não consegue controlar.
Um exemplo conhecido é Selena Gomez. A cantora teve de cancelar os compromissos profissionais e concertos da sua ‘Revival Tour’ para tratar dos seus problemas de depressão e de ansiedade, fruto da sua doença de lúpus.
Mas quais são os sintomas? Fisicamente podem ser vários: suor em excesso, falta de ar ou respiração ofegante, dor ou aperto no peito, palpitações no coração, diarreia, incontinência urinária, tremores, insónia, hábito de arrancar pêlos das sobrancelhas ou fios de cabelo, falar de maneira rápida e outros tiques comportamentais.
Emocionalmente são os seguintes: dificuldade de concentração, preocupação excessiva, medo constante, sensação de que vai acontecer algo de mau, irritabilidade, alteração na perceção, falta de controlo dos pensamentos (que se tornam repetitivos), entre outros.
Durante a crise ansiosa, há que saber como agir. Respirar de forma pausada por 20 minutos, fechar os olhos e sentir os músculos relaxarem são alguns passos básicos para pôr em prática durante um ataque. Se estiver a assistir a alguém a ter uma crise ajude-a a manter a calma e procure ajuda médica.
Muitas vezes os sintomas podem ser confundidos com um problema cardíaco, por isso é necessário um diagnóstico profissional.
O tratamento pode passar por apoio psicológico ou medicamentos. Tudo com o devido acompanhamento de profissionais de saúde.