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Escola primária dos EUA troca castigos por meditação

Baltimore é uma cidade norte-americana que por vezes aparece nas notícias devido aos seus problemas sociais, tensões raciais ou tiroteios, como o que ocorreu no último sábado que feriu oito pessoas, entre as quais uma menina de 3 anos.

Para combater essa violência, a escola primária Robert W. Coleman decidiu algo mais eficaz do que os castigos. Se um aluno se portar mal ali, faz meditação. Assim é obrigado a pensar no que fez e aprende a ter mais calma.

O programa, que ocorre depois das aulas, chama-se ‘Holistic Me’ e ensina as crianças a praticar meditação consciente e a fazer exercícios de respiração em silêncio, enquanto as encoraja depois a falar com profissionais sobre o seu comportamento.

O projeto é uma parceria entre a escola e uma organização sem fins lucrativos chamada ‘Holistic Life Foundation’ (Fundação Holistic Life) e os resultados têm sido impressionantes. Apesar de o programa só existir há dois anos, a escola ainda não precisou de castigar qualquer aluno.

Os menores têm um espaço próprio para a meditação, decorado com almofadas e cores atrativas. Não é só quem se porta mal que vai até ali. São todos. De forma a prevenir, em vez de remediar.

“Os pais comentam connosco que de vez em quando estão stressados em casa e os filhos convidam-nos a sentar-se, acalmar e respirar”, contou Andres Gonzales, da Fundação Holistic Life.

Além da meditação, o ‘Holistic Me’ ensina as crianças sobre o meio ambiente, a agricultura e alimentação saudável. Um verdadeiro exemplo de que a escola é um local para educar e formar cidadãos.

Fotos: Divulgação e Facebook