O consumo de iogurtes ‘gordos’ está associado a um menor risco de depressão nas mulheres, ao contrário do que acontece quando são ingeridos iogurtes nas suas versões ‘magras’. A conclusão é de um estudo que uniu quatro universidades espanholas e uma britânica.
Publicada no site do The Journal of Nutrition, a investigação revela que os iogurtes ‘gordos’ têm um impacto bastante positivo nas bactérias intestinais, conhecidas por ter um poder direto na saúde mental.
Depois de analisarem 14,539 adultos espanhóis, os investigadores concluíram que aqueles que consumiam iogurtes magros eram mais propensos a ter depressão no espaço de dois anos. O contrário aconteceu entre aqueles que consumiam iogurtes mais gordos, tendo-se verificado um menor risco de depressão, especialmente nas mulheres.
O consumo de prebióticos (alimentos ricos em fibra que servem de ‘combustível’ para as bactérias), por seu turno, não foi associado nem a um maior nem a um menor risco de depressão.