Depois de ver o seu nome na barra dos tribunais por alegadamente ter facilitado o suicídio da ex-namorada, Cathriona White, através do fornecimento de comprimidos que ela usou para tirar a própria vida, Jim Carrey decidiu pôr tudo “em pratos limpos” através de um comunicado enviado à revista People no mesmo dia em que foi tornado público que Mark Burton, ex-marido da maquiadora, havia interposto um processo contra a estrela de Hollywood.
“Que pena. Seria fácil reunir-me num quarto com o advogado deste homem para que essa história desaparecesse, mas existem alguns momentos da vida em que nos devemos levantar e defender a honra contra o mal deste mundo. Não vou tolerar essa tentativa desesperada de explorar a mulher que eu amei”, começa por afirmar garantindo que “os problemas de Cat surgiram bem antes de nos conhecermos e, infelizmente, o desfecho desta história estava fora do nosso controlo. Espero que algum dia as pessoas parem de tentar aproveitar-se e a deixem descansar em paz”.
Recorde-se que Cathriona morreu aos 28 anos, em setembro de 2015, após uma overdose de analgésicos e sedativos. As drogas estavam prescritas para um homem fictício chamado Arthur King, que seria um pseudónimo de Carrey.
Para além da acusação de facilitar o acesso aos comprimidos, o ator também é acusado de tentar cobrir indícios após o suicídio da ex-namorada, enviando mensagens nas quais dizia que havia colocado os fármacos no lugar errado e que ela havia tido acesso às drogas sem ele saber.
Uma história que ainda dará muito que falar.