Um grupo de investigadores médicos da Universidade de Southampton pode ter descoberto uma técnica capaz de aumentar a taxa e sobrevivência dos pacientes com glioblastoma, que é um dos tipos mais comuns e agressivos de tumores cerebrais malignos em adultos.
Pouco se sabe sobre como o tumor se forma e como se infiltra e espalha pelo tecido cerebral. Mas, os investigadores, liderados por Elodie Siney e Sandrine Willaime-Morawek, analisaram como as enzimas chamadas ADAMs afetam o movimento e função das células tumorais humanas e as suas conclusões sugerem que se os médicos conseguirem bloquear as enzimas ADAM10 e ADAM17 o tumor para de crescer e de se espalhar.
Como reporta o Express britânico, esta técnica também consegue deslocar as células cancerígenas do local onde estavam a crescer, podendo assim permitir que sejam removidas através de tratamentos tradicionais como radioterapia, quimioterapia ou cirurgia.
Como esta doença acaba em muitos casos por ser fatal os especialistas esperam poder confirmar estas descobertas, publicadas na revista científica Molecular Neurobiology, em modelos animais de glioblastoma para trazerem boas esperanças para clínicos e pacientes.